
O açúcar é um dos prazeres mais cultivados, e socialmente aceitos, do mundo moderno. Toda criança gosta, pede e até chora por alimentos fartos deste carboidrato cristalizado comestível. Mas por trás da aparente “doce vida” açucarada, se escondem inúmeros perigos e problemas de saúde. Essa é a questão, mesmo ciente do mal, os pais não conseguem controlar as doses exageradas de consumo dos seus filhos. E esse é dos motivos do crescimento da diabetes TIPO 2, um dos males que mais cresce entre crianças e adolescentes.
Qual é a medida?
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda o consumo diário de até 50g por pessoa. Aproximadamente 18kg por ano. Mas a média do Brasil é praticamente o dobro, de 30kg por pessoa.
Quando pensamos nas crianças, a Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês) lançou uma recomendação sobre consumo de açúcar para crianças e adolescentes.
De acordo com a sua diretriz, publicada no periódico científico Circulation, crianças e adolescentes de 2 e 18 anos devem ingerir, no máximo, 25 gramas (100 calorias) de açúcar adicionado por dia, o que equivale a seis colheres de chá. Bebês com menos de dois anos não devem consumir nenhum açúcar adicionado.
Abundância de formas com o poder de viciar
Fazem parte dessa rotina refrigerantes, bebidas açucaradas disfarçadas de sucos naturais, doces, achocolatados, leites e até alimentos salgados, como pães, massas, molho de tomate e barras de proteína, tudo isso abastecendo o nosso corpo aquém do que precisa de açúcar.
Estudos recentes têm demostrado o poder viciante do açúcar. Sua adição nos alimentos industrializados, cujas concentrações são consideradas seguras, exerce impactos dramáticos sobre a saúde. Quando comemos farinha de trigo e açúcar em alimentos processados, o nível de açúcar no sangue se altera e, em seguida, ocorre a liberação de insulina para lidar com o desequilíbrio.
Esse distúrbio hormonal faz a gordura ficar armazenada na barriga e sentir fome de mais doces e alimentos pobres, ricos em amido. Ou seja, como se não fossem poucos os prejuízos a saúde, o açúcar ainda influencia uma rotina alimentar inadequada. Crianças que consomem açúcar de forma excessiva, tendem a preferir menos comidas saudáveis como frutas, vegetais, grãos integrais e laticínios com pouca gordura.
Como a odontopediatria pode influenciar saúde bucal e sistêmica?
O açúcar na saúde bucal da criança
O impacto mais reconhecido para saúde bucal do consumo exagerado do açúcar durante a infância é sem dúvida alguma a manifestação da cárie. Ela surge com a formação de manchas brancas causadas pela desmineralização do esmalte do dente. Como consequência do processo inflamatório causado pelo açúcar no organismo, integrada a falta de higienização, também pode aparecer a doença periodontal.
O açúcar na saúde sistêmica da criança
Além dos impactos na saúde bucal, a inflamação sistêmica causada pelo açúcar aumenta o risco de obesidade, hipertensão, diabetes, colesterol e triglicérides, e eleva a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardíacas na idade adulta.
A odontopediatria integrativa vai procurar promover um equilíbrio que influencia a saúde bucal e sistêmica da criança.
Prevenir doenças
Pela prevenção da diabetes tipo 2
Existem duas formas principais de diabetes. A do tipo 1, cuja causa é uma destruição maciça das células insulínicas do pâncreas, e a do tipo 2, que ocorre quando há uma alteração na ação da insulina.
Até poucos anos atrás, a diabetes tipo 1 era a mais comum em crianças e adolescentes. No entanto, devido ao consumo exagerado de açúcar, a diabetes tipo 2 vem crescendo cada vez mais entre as crianças.
Sintomas da diabetes tipo 2
Seus sintomas podem incluir desde um extremo cansaço, perda de peso e mais tardiamente, até à perda de visão. Atenção também ao excesso de sede e de urina. Algumas crianças voltam a urinar na cama ou acordam com frequência para beber água no decorrer da madrugada.
O adequado controle da doença pode permitir uma vida praticamente normal. Ao perceber estas ocorrências, é fundamental consultar um endocrinologista pediatra de imediato.
Cultivar Bons hábitos
A diabetes tipo 2 está diretamente associada ao sedentarismo e hábitos alimentares inadequados a criança, pobre em fibras e rica em gorduras e hidratos de carbono. A prevenção começa por um estilo de vida saudável, pautado em 03 pilares:
Alimentação Variada
Com pouco sal e rica em vegetais. Dar preferência as gorduras insaturadas, do azeite, abacate e frutos secos, e as proteínas magras, das aves e peixes. É muito importante evitar as gorduras saturadas - fritos, margarinas, manteigas - e os açúcares de absorção rápida, dos refrigerantes e bolachas.
Atividade física na vida dos pequenos
É papel dos pais estimular o filho a praticar exercício físico, pelo menos 1 hora, 3 vezes por semana. Natação, artes marciais, dança e esportes em grupos são amigos da saúde.
Passeios de bicicleta e caminhadas em família também valem!
Controle do peso corporal
É fundamental acompanhar o peso dos seus filhos e sempre que necessário, procure apoio médico. O excesso de peso é prejudicial à saúde em todos os aspectos e uma das causas principais do aparecimento da diabetes tipo 2. O tratamento para o diabetes pode ser ou não efetuado através da aplicação de insulinas, sendo primordial uma avaliação com um endocrinologista pediátrico e uma nutricionista materno infantil.
A Amo Odontopediatria integra seus embaixadores odontopediatras por uma saúde mais plena na vida de crianças e adolescentes.

A Doença Mão, Pé e Boca (DMPB) é uma infecção viral comum na infância, que provoca febre, dor de garganta e lesões na pele e na boca. Em casos mais intensos, pode gerar feridas dolorosas na cavidade oral, exigindo tratamentos que aliviem os sintomas e acelerem a cicatrização. Já a estomatite, especialmente a provocada por fungos como a Cândida albicans (popularmente conhecida como sapinho), também acomete a boca, causando incômodo e inflamação.
Neste cenário, a combinação do Laser de Baixa Potência (LBP) com o Azul de Metileno, por meio da Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT), surge como uma alternativa segura, eficaz e praticamente sem efeitos colaterais. Essa tecnologia combate vírus, bactérias e fungos, reduz a dor e melhora a cicatrização.

A maloclusão é um conjunto de falhas nos dentes e no desenvolvimento orofacial. Um dos principais motivos que levam crianças e adolescentes aos consultórios todos os anos. É uma desordem do desenvolvimento do complexo craniofacial, envolvendo a disposição dos dentes no arco dentário e sua correlação com as bases ósseas e estruturas relacionadas de forma desarmônica.

O "Agosto Dourado" é um mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Vamos valorizar sua importância para saúde do bebê e sua influencia sistêmica para saúde mais plena do bebê. O leite materno é um alimento com diversos benefícios. Mais do que saciar a fome, ele é fonte plena de saúde. É, naturalmente, indispensável nos primeiros momentos da existência. A recomendação mundial é que o aleitamento materno seja exclusivo até os 6 meses e complementada até pelo menos 2 anos. O Pré-Natal Odontológico é fundamental para adequada preparação da mãe neste processo, assim como, sua influência para saúde bucal e sistêmica da mãe e do bebê. Confira 7 verdades plenas de saúde: 1 O LEITE MATERNO É UMA “VACINA” NATURAL PARA O BEBÊ. Estudos tem demonstrado que leite materno atua como uma “vacina” natural, sendo a maneira mais eficiente de prevenir doenças infecciosas no início da vida. Durante a amamentação ocorre a transferência de imunoglobulinas antimicrobianas maternas. Isso promove uma imunidade passiva à criança amamentada enquanto seu sistema imunológico está amadurecendo. De acordo com o estado imunológico materno, e nutrientes encontrados no leite materno, respostas imunes regulatórias podem ser induzidas a longo prazo nos bebês amamentados. 2 O LEITE MATERNO PODE TER EFEITO PROTETOR CONTRA OBESIDADE INFANTIL O aumento da obesidade infantil é uma grande preocupação em saúde pública. Muitos estudos têm demostrado que o aleitamento materno tem um efeito protetor significativo contra obesidade em crianças. 3 O LEITE MATERNO TEM POTENCIAL DE PREVENIR DOENÇAS ALÉRGICAS Eczemas, alergias alimentares e asma são as doenças alérgicas crônicas mais comuns na infância em muitos países. Existem evidências que eventos ocorridos no início da vida, tais como variações nos padrões de amamentação, dieta materna, exposição ao ambiente e micro-organismos podem ser importantes na sua evolução. O leite humano tem imenso potencial na prevenção de grande parte das doenças alérgicas. 4 O LEITE MATERNO PODE DIMINUIR A INCIDÊNCIA DE LEUCEMIA NA INFÂNCIA A amamentação é uma medida de saúde pública altamente acessível e de baixo custo. Estudos indicam que a promoção do aleitamento materno por 6 meses ou mais pode ajudar a diminuir a incidência de leucemia na infância, além de outros benefícios para a saúde de crianças e mães. 5 O LEITE MATERNO É FATOR DE PROTEÇÃO CONTRA OTITE A otite média é a principal causa da prescrição de antibióticos em crianças. Dois terços de todas as crianças pelo menos já experimentam um episódio de otite média antes dos 7 anos de idade. Estudos indicam que o Aleitamento materno é um fator de proteção contra a otite média na infância. 6 CRIANÇAS AMAMENTADAS TEM 35% MENOS CHANCES DE TER DIABETES TIPO 2 Estudos de alta qualidade indicam que a amamentação diminuiu as chances de diabetes tipo 2. Indivíduos amamentados também foram menos propensos a serem obesos e apresentaram pressão arterial sistólica menor. 7 O LEITE MATERNO PROTEGE CONTRA INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO O aleitamento materno protege a criança contra infeções do trato respiratório superior e inferior. A duração da amamentação por 6 meses ou mais está associada a um risco reduzido de infecções do trato respiratório em crianças pré-escolares. Esses achados são compatíveis com a hipótese de que o efeito protetor da amamentação para infecções do trato respiratório persiste após a infância, portanto sustentando a recomendação atual para amamentação por pelo menos 6 meses. FONTE: SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria











