Óxido Nitroso

Sedação com oxido nitroso na odontopediatria
Muitas crianças possuem dificuldades na hora de realizar um tratamento odontológico. O medo, a ansiedade e traumas promovem uma postura de negação e choro capaz de inviabilizar o tratamento. Quando as técnicas de condicionamento e comportamento não conseguem proporcionar a aceitação da criança, um recurso eficiente pode ser indicado para crianças e adolescentes: a utilização da técnica de sedação com óxido nitroso.
O óxido nitroso (N20), também conhecido como o gás do riso, é um procedimento realizado de maneira rápida, segura e sem dor. A sedação é realizada via inalação do gás por parte da criança, promovendo uma sensação de bem estar, uma leve noção da perda do tempo, produzindo uma resposta psicológica positiva, minimizando alterações relacionadas a medo e ansiedade. A sedação não elimina a necessidade do uso da anestesia local, mas facilita sua utilização.
Segurança e indicações
O uso de gás de óxido nitroso em atendimentos odontopediátricos é bastante seguro, um procedimento de baixo risco, no qual o paciente fica sempre consciente. Seu efeito tem início 30 segundos após a inalação, com um pico em mais ou menos 5 minutos. Uma das formas de sedação mais seguras, pois além de não causar dependência, possui ação e reversibilidade muito rápidas, não deixando qualquer efeito residual.
A criança permanece o tempo todo consciente, ou seja, acordada, podendo responder a qualquer tipo de pergunta ou comando. A mistura de N20 junto com o oxigênio ocorre aos poucos, sempre sob a supervisão de uma odontopediatra responsável.
Mesmo sendo altamente seguro, sempre deve haver uma avaliação para seu uso, identificando os casos de quando a sedação não deve ser indicada. O principal motivo de contraindicação reside no fato do gás ser inalado pelo nariz.
Logo, crianças menores, ansiosas, imaturas e que choram muito durante o atendimento, assim como, que possuem doenças obstrutivas nasais e pulmonares, deficiência da vitamina B12, transtornos ou dificuldade de colaboração e de comunicação (exemplos: bebês ou alguns portadores de necessidades especiais), não devem ser submetidas ao procedimento. Cada criança é única, logo individualidades e fatores comportamentais devem ser avaliados. Converse com sua odontopediatra de confiança sobre a aplicação da técnica e quando ela pode ser utilizada.
A Dra Tatiana Mendez é especialista em odontopediatria em São José dos Campos. Compartilha sua sólida experiência de diagnóstico e análise no atendimento dos seus pacientes em sua clínica particular.
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