
É hora de valorizar uma das mais importantes profissionais da saúde infantil: a odontopediatra! Após concluir intensos 4 anos de estudo em sua graduação na faculdade de odontologia, ela precisou dedicar pelo menos mais 2 anos na especialização de odontopediatria. Tudo isso para ser uma especialista que terá como objetivo central o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal de bebês, crianças e adolescentes.
As odontopediatras tem um papel fundamental na educação sobre a saúde bucal e sua integração com os demais profissionais da área da saúde. As consultas com a odontopediatra devem continuar dos seis meses até a adolescência, pelo menos uma vez ano. Isso é essencial porque ela também é responsável por educar pacientes e responsáveis com informações indispensáveis para a manutenção da saúde bucal, como higienização, alimentação e malefícios do uso inadequado de chupetas e mamadeiras, que podem levar a alterações na musculatura da face.
Além disso, a odontopediatra previne os problemas típicos da infância e da adolescência, como as cáries e a inflamação da gengiva, por meio, nesse caso, da remoção da placa bacteriana. A especialidade oferece, ainda, os tratamentos adequados, quando necessários, em caso de traumas, aftas e os bem conhecidos “sapinhos”, às vezes muito dolorosos, entre muitas outras condições. Assim, são garantidos a estrutura da boca e o adequado posicionamento dos dentes de leite, fundamentais para o desenvolvimento dos ossos da face e da fala, além de para a correta mastigação, entre outras funções essenciais para a saúde no geral.
As áreas de atuação do especialista em Odontopediatria incluem:
· Educar bebês, crianças, adolescentes, seus respectivos responsáveis e a comunidade para adquirirem comportamentos indispensáveis à manutenção do estado de saúde das estruturas bucais;
· Prevenção em todos os níveis de atenção, sobre os problemas relativos à cárie dentária, ao traumatismo, à erosão, à doença periodontal, às mal-oclusões, às malformações congênitas e às outras doenças de tecidos moles e duros;
· Diagnosticar as alterações que afetam o sistema estomatognático e identificar fatores de risco em nível individual para os principais problemas da cavidade bucal;
· Tratamento das lesões dos tecidos moles, dos dentes, dos arcos dentários e das estruturas ósseas adjacentes, decorrentes de cárie, traumatismos, erosão, doença periodontal, alterações na odontogênese, mal-oclusões e malformações congênitas utilizando preferencialmente técnicas de mínima intervenção baseadas em evidência;
· Condução psicológica dos bebês, crianças, adolescentes, e seus respectivos responsáveis para atenção odontológica. Ou seja, a importância da odontopediatria não se restringe à saúde física; ela engloba o aspecto psicológico.
Nesse contexto, a odontopediatra está habilitada para colocar em prática uma série de métodos chamados de condicionamento, os quais proporcionam conforto emocional até nos pacientes menos colaborativos, como as crianças especiais, que podem continuar a ir à odontopediatra mesmo na vida adulta.
Decoração infantil, reforço positivo e controle de voz são algumas dessas técnicas que fazem toda a diferença para um atendimento tranquilo, impactando positivamente o paciente por toda a sua vida. Gestantes devem ir a uma odontopediatra? Sim, ela é a profissional indicada para orientar a futura mamãe sobre os cuidados com a amamentação e a saúde bucal do recém-nascido durante o pré-natal odontológico, no qual a mãe também é cuidada para evitar infecções e outros problemas que podem até provocar um parto prematuro.
Por último, mas não menos importante, frequentar regularmente o consultório da odontopediatra também é uma questão de autoestima.
Afinal, um sorriso bonito traz conforto e confiança às crianças e aos adolescentes. Esse é o principal diferencial do especialista em odontopediatria em relação a um dentista generalista: a capacidade de introduzir, do ambiente até o comportamento com a criança, práticas que tornem a experiência do atendimento odontopediátrico tranquila e positiva.
FONTE: crosp

A Doença Mão, Pé e Boca (DMPB) é uma infecção viral comum na infância, que provoca febre, dor de garganta e lesões na pele e na boca. Em casos mais intensos, pode gerar feridas dolorosas na cavidade oral, exigindo tratamentos que aliviem os sintomas e acelerem a cicatrização. Já a estomatite, especialmente a provocada por fungos como a Cândida albicans (popularmente conhecida como sapinho), também acomete a boca, causando incômodo e inflamação.
Neste cenário, a combinação do Laser de Baixa Potência (LBP) com o Azul de Metileno, por meio da Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT), surge como uma alternativa segura, eficaz e praticamente sem efeitos colaterais. Essa tecnologia combate vírus, bactérias e fungos, reduz a dor e melhora a cicatrização.

A maloclusão é um conjunto de falhas nos dentes e no desenvolvimento orofacial. Um dos principais motivos que levam crianças e adolescentes aos consultórios todos os anos. É uma desordem do desenvolvimento do complexo craniofacial, envolvendo a disposição dos dentes no arco dentário e sua correlação com as bases ósseas e estruturas relacionadas de forma desarmônica.

O "Agosto Dourado" é um mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Vamos valorizar sua importância para saúde do bebê e sua influencia sistêmica para saúde mais plena do bebê. O leite materno é um alimento com diversos benefícios. Mais do que saciar a fome, ele é fonte plena de saúde. É, naturalmente, indispensável nos primeiros momentos da existência. A recomendação mundial é que o aleitamento materno seja exclusivo até os 6 meses e complementada até pelo menos 2 anos. O Pré-Natal Odontológico é fundamental para adequada preparação da mãe neste processo, assim como, sua influência para saúde bucal e sistêmica da mãe e do bebê. Confira 7 verdades plenas de saúde: 1 O LEITE MATERNO É UMA “VACINA” NATURAL PARA O BEBÊ. Estudos tem demonstrado que leite materno atua como uma “vacina” natural, sendo a maneira mais eficiente de prevenir doenças infecciosas no início da vida. Durante a amamentação ocorre a transferência de imunoglobulinas antimicrobianas maternas. Isso promove uma imunidade passiva à criança amamentada enquanto seu sistema imunológico está amadurecendo. De acordo com o estado imunológico materno, e nutrientes encontrados no leite materno, respostas imunes regulatórias podem ser induzidas a longo prazo nos bebês amamentados. 2 O LEITE MATERNO PODE TER EFEITO PROTETOR CONTRA OBESIDADE INFANTIL O aumento da obesidade infantil é uma grande preocupação em saúde pública. Muitos estudos têm demostrado que o aleitamento materno tem um efeito protetor significativo contra obesidade em crianças. 3 O LEITE MATERNO TEM POTENCIAL DE PREVENIR DOENÇAS ALÉRGICAS Eczemas, alergias alimentares e asma são as doenças alérgicas crônicas mais comuns na infância em muitos países. Existem evidências que eventos ocorridos no início da vida, tais como variações nos padrões de amamentação, dieta materna, exposição ao ambiente e micro-organismos podem ser importantes na sua evolução. O leite humano tem imenso potencial na prevenção de grande parte das doenças alérgicas. 4 O LEITE MATERNO PODE DIMINUIR A INCIDÊNCIA DE LEUCEMIA NA INFÂNCIA A amamentação é uma medida de saúde pública altamente acessível e de baixo custo. Estudos indicam que a promoção do aleitamento materno por 6 meses ou mais pode ajudar a diminuir a incidência de leucemia na infância, além de outros benefícios para a saúde de crianças e mães. 5 O LEITE MATERNO É FATOR DE PROTEÇÃO CONTRA OTITE A otite média é a principal causa da prescrição de antibióticos em crianças. Dois terços de todas as crianças pelo menos já experimentam um episódio de otite média antes dos 7 anos de idade. Estudos indicam que o Aleitamento materno é um fator de proteção contra a otite média na infância. 6 CRIANÇAS AMAMENTADAS TEM 35% MENOS CHANCES DE TER DIABETES TIPO 2 Estudos de alta qualidade indicam que a amamentação diminuiu as chances de diabetes tipo 2. Indivíduos amamentados também foram menos propensos a serem obesos e apresentaram pressão arterial sistólica menor. 7 O LEITE MATERNO PROTEGE CONTRA INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO O aleitamento materno protege a criança contra infeções do trato respiratório superior e inferior. A duração da amamentação por 6 meses ou mais está associada a um risco reduzido de infecções do trato respiratório em crianças pré-escolares. Esses achados são compatíveis com a hipótese de que o efeito protetor da amamentação para infecções do trato respiratório persiste após a infância, portanto sustentando a recomendação atual para amamentação por pelo menos 6 meses. FONTE: SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria











